BASTA DE CRUELDADE CONTRA OS CÃES EM CABO VERDE!

PROTESTO Á ONDA DE VIOLÊNCIA CONTRA CÃES QUE VIVEM ABANDONADOS NOS ESPAÇOS PÚBLICOS EM CABO-VERDE!
NÃO AO ESPANCAMENTO E MORTE COM PAULADA NA ILHA DE BOA VISTA!
NÃO AO ENVENENAMENTO NAS ILHAS DO FOGO E DE SANTO ANTÃO!
CONTRA A VIOLÊNCIA!
POR UMA GESTÃO ÉTICA DA POPULAÇÃO CANINA E FELINA!

Ao Primeiro Ministro da República de Cabo Verde

Ao Presidente da Câmara Municipal da Brava
Ao Presidente da Câmara Municipal de Boa Vista
Ao Presidente da Câmara Municipal de São Filipe, Ilha do Fogo
Ao Presidente da Câmara Municipal de Mosteiros, Ilha do Fogo
Ao Presidente da Câmara Municipal de Santa Catarina, Ilha do Fogo
Ao Presidente da Câmara Municipal de Porto Novo, Ilha de Santo Antão Ao Presidente da Câmara Municipal da Praia, Ilha de Santiago 

Aos que abandonam cães em todo Cabo Verde

Aos criadores de gado de Boa Vista, Fogo, Santo Antão, Brava e de todo Cabo Verde

Cabo Verde está a presenciar uma nova onda de violência contra os cães abandonados que vivem em espaços públicos.

Na Ilha da Brava, a 24 de agosto último a Câmara Municipal da Brava despoletou mais uma campanha de apanha generelazida de cães! Imagens tornadas públicas testemunham a bárbara e cruel matança de que foram vítima e, pasme-se, os cães poderão ter sido quiemados ainda vivos... neste país que se diz da "morabeza"!

Na Ilha de Boa Vista, no dia 21 de julho, cães errantes foram espancados à morte com paulada por criadores de gado caprino.

Na Ilha do Fogo foram indiscriminadamente envenenados os cães errantes, com veneno importado a um preço exorbitante pelo próprio Ministério do Ambiente e Agricultura e consta que há planeamento para utilização do mesmo método em vários outros concelhos do país.

Os cães são abandonados e maltratados sem consequência alguma para os "donos", sendo assim obrigados a viver nas ruas, sem abrigo, a comer do lixo e beber água suja. São expostos a acidentes, doenças e maus tratos. Ano pós ano a comunicação social divulga reclamações contra estes animais, porque incomodam a população, remexem o lixo e atacam o gado, mas nenhuma entidade com autoridade toma medida alguma para a proteção e bem-estar desses cães. A resposta é sempre a agressão, com crueldade extrema contra os cães, como pudemos testemunhar também, no transato ano de 2019, a brutal recolha e eletrocussão na Cidade da Praia, o que a edilidade tentou retomar a 3 de agosto, tendo contudo acaite que os cães capturados fossem esterilizados e recolocados por pressão da "Associção Bons Amigos". Aliás, registou-se imediato repúdio e veementes protestos nas redes sociais. 
São medidas e comportamentos indignos ao ser humano em qualquer momento histórico, mais ainda no século XXI. São comportamentos indignos a um ser humano civilizado que se preze e queira desenvolver-se. Não podemos ficar indiferentes quando prevalecem a inércia e a despreocupação daqueles que devem tomar medidas e garantir o bem-estar da sociedade, resultando em atos bárbaros que espelham a inexistência de humanidade em humanos.
Nós, cidadãos caboverdianos, estrangeiros e turistas amantes de Cabo Verde, estamos profundamente chocados e indignados com esta barbárie, com a atitude das entidades competentes, nomeadamente do governo e dos municípios e também destas populações!
Os cães são seres sencientes, sentem a dor e sofrem tal como o ser humano.
Perguntamos porque nenhuma das administrações do Estado, nem o Governo central, nem os municípios tomaram medida alguma para proteger os cães contra o abandono e os maus tratos? Os cães bem tratados em casa e que só saem aos espaços públicos sob supervisão não incomodam pessoas ou outros animais, não remexem no lixo, não fazem barulho a ladrar e nem atacam o gado!
Mas, perguntamos também, porque é permitido que o gado deambule livremente em qualquer espaço aberto, sem supervisão, nem proteção? Porque não houve investimento no pastoreio para criar melhores condições e proteção ao gado?
O Ministério de Agricultura e Ambiente prefere gastar montantes exorbitantes em veneno ao invés de investir na construção de uma sociedade mais civilizada, virada para o desenvolvimento sustentável.
O Movimento Civil para as Comunidades Responsáveis (MCCR), uma iniciativa de voluntariado da sociedade civil para o desenvolvimento sustentável, lançou no ano passado a "Aliança Nacional para a Gestão Ética da População Canina e Felina" propondo as metodologias e ações para diminuir e retirar das ruas, de forma ética e humana, a população canina e felina.
A proposta inclui, a educação para a posse responsável como garante do bem-estar e saúde aos animais, o seu registo, a promoção da adoção, um quadro legal adequado e a capacitação dos municípios.
Temos a certeza de que a implementação dos projetos e das medidas propostos irá trazer resultados efetivos e eficazes.
Exigimos que sejam tomadas medidas para pôr fim à barbárie, promover a cidadania responsável e a proteção dos animais!

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