Brasil, PARE o embarque de carga viva para outros países AGORA!

Os embarques de carga viva (normalmente bem jovens, com poucos anos de idade) representam verdadeiro suplício para os animais. Eles passam por inúmeros problemas desde que são retirados do seu ambiente natural até chegarem ao destino.

O primeiro deles é o embarque em carretas. Os animais são chutados, machucados e conduzidos por bastões de choque.

Depois vem o deslocamento para a quarentena, que pode chegar a muitos quilômetros (no último que teve no Brasil, em jan/2018 no navio Nada, os bois saíram no sul do país e foram levados até fazendas no interior de São Paulo, percorrendo mais de 900 km). Isso significa horas e horas do percurso conhecido como "boi em pé" - os animais são prensados uns contra os outros no caminhão, para que não possam se deitar -, debaixo de sol e de chuva, com os animais pisando e cheirando suas próprias fezes (que vão fermentando) .

Como o "Manual Boas Práticas de Manejo – Transporte" elaborado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, recomenda que os animais sejam desembarcados e tenham direito à descanso, alimento e água à vontade apenas em viagens com duração maior que 12 horas, dificilmente essa quantidade de horas é atingida para que os animais recebam a alimentação e a água que necessitam em tempo integral.

Se o trajeto que o caminhão percorre normalmente é árduo para as pessoas envolvidas, por causa dos problemas como a falta de condições das estradas e estrutura da própria carreta, imaginem o quanto é agressiva para estes animais. Além disso, muitas vezes os motoristas sobem nos caminhões para verificar a carga, o que causa mais estresse ao animal. Isso porque os animais têm que ficar sempre em pé, pois, caso contrário, os demais podem pisotear o que está deitado e causar lesões ou, até mesmo, a morte.
Diante disso, mais uma vez o bastão de choque costuma ser utilizado.

Depois da quarentena, eles iniciam outra viagem de muitos quilômetros novamente, nas mesmas condições insalubres, de sofrimento e de restrições, para, finalmente, chegarem ao porto onde serão embarcados. Para isso, as carretas se posicionam de forma a encurralar os animais em um corredor que os direciona à plataforma de embarque.
Desesperados, muitas vezes até mesmo se machucando, eles percorrem o único caminho possível, que os leva ao navio e, posteriormente, à morte.

Mas isso tudo foi apenas parte do longo martírio que esses animais passam.
Apavorados com a situação, muitos deles se recusam a andar e então levam choques de varetas elétricas ou pontiagudas para entrar no navio. E, lá dentro, mais sofrimento. Com dois ou três animais acondicionados em baias pequenas, ficam espremidos em locais que muitas vezes nem arejados são, como é o caso dos muitos andares que ficam abaixo do casco dos navios.

Se a embarcação permanecer no cais por um tempo maior do que o previsto, como foi o caso do navio Nada no início de 2018, os moradores de Santos, porto do embarque, chegaram a reclamar do mau cheiro proveniente do navio e que se espalhou pela cidade. Imagina-se, então, o grau de insalubridade na qual esses bois estavam vivendo naquele momento.

Até chegarem ao destino final, eles enfrentarão milhares de quilômetros balançando por
causa do mar e caindo no meio de fezes, urinas e vômitos. Essas condições insalubres causam pneumonia (febre de embarque), Salmoneloses e Moraxella bovis (olhos vermelhos), conforme constatou uma investigação feita pela ONG International Animals. Fora tudo isso, muitos sofrem fraturas e não conseguem mais se levantar ou alimentar.

É natural, durante esse percurso do inferno, que 8 a 10% dos animais morram de modo cruel ou doloroso antes de chegar ao destino. O que fazem com os corpos? Colocam em freezer ou jogam no mar? E aqueles que adoecem ou se ferem? Há algum veterinário a bordo para tratar deles? São sacrificados? São jogados vivos ao mar (como já se viu em foto)? Ora, se tudo fosse feito dentro das normas de higiene, segurança e saúde prevista pelos órgãos públicos, por que tanta coisa é ocultada?

A verdade é que não há como saber e, muito menos, fiscalizar o tratamento dado aos animais após o embarque e, principalmente, em alto mar. A única maneira de evitar toda essa trajetória angustiante até a morte num país estrangeiro é acabar com o embarque de animais vivos.

E o que acontecerá com esses animais quando chegarem ao seu destino? Isso não nos é explicado! Mas sabemos que muitos países estrangeiros, principalmente os do Oriente Médio, têm por tradição submeter o animal a uma morte cruel, cheio de torturas e dor, a fim de obedecer o que dita seus rituais religiosos.

E isso tudo é necessário? NÃO!!!

O deslocamento de animais por longas distâncias é cruel e totalmente desnecessário. Por terra ou por mar, é evidente o sofrimento causado por traumas, temperaturas adversas, falta de alimentação e água, exaustão e falta de condições higiênico-sanitárias. Além disso, os navios causam grave impacto ambiental durante toda a viagem, porque despejam no mar dejetos e carcaças de bichos mortos.

O último embarque de carga viva ocorrida no navio Nada, atracado no Porto de Santos no início de 2018, expôs o sofrimento desses animais a toda a sociedade por meio de vídeos e fotos divulgados intensamente pelas redes sociais.

É de fundamental importância que toda a comunidade brasileira e também a mundial assine essa petição. Temos que mostrar às autoridades públicas que somos contra submeter esses animais, que já morrem jovens para dar alguns minutos de prazer ao paladar de algumas pessoas, a tanto sofrimento desnecessário.

Que o Brasil tenha uma lei que proíba definitivamente o embarque de cargas vivas em navios.

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