Mostrar a Portugal que a Tauromaquia nao é cultura, é tortura

  • van: Mariana gomes
  • ontvanger: Presidente da República, Parlamento, Assembleia da República

A verdade é que as actividade tauromáquicas fazem parte da história de muitos países europeus e não só. A lide do touro é vista por milhares de pessoas ao longo de muitos anos. É um facto, não há como negar.

Porém, não é menos verídico que as populações (ou civilizações, como preferirem) têm sofrido diversas transformações. Se, em alguns casos essas modificações foram suficientes, muitos são os outros em que a metamorfose de pensamentos, por exemplo, claramente são insuficientes. A tourada é um destes, flagrantes, casos.

Há vários anos que a população portuguesa está, aparentemente, dividida. Se, por um lado, os gritos agonizantes de um animal em sofrimento - perante o deleite sádico de alguns (cada vez menos) espectadores - é considerado arte ou cultura; por outro lado, existem milhares de portugueses que acompanharam a tal transformação a que, carinhosamente, denominam de evolução. Para os últimos, a tourada é mesmo uma actividade barbárie e sem lugar no Portugal do futuro, no Portugal das nossas crianças, no Portugal que sonha mesmo ser o "paraíso à beira-mar plantado".


Sempre justificadas como tradição, as corridas de touros – vulgarmente conhecidas como touradas – são, na verdade, um dos costumes mais bárbaros de um sector minoritário e ultrapassado da sociedade portuguesa. Por trás da suposta bravura dos cavaleiros tauromáquicos, dos bandarilheiros, dos forcados e dos demais intervenientes neste espectáculo medieval e degradante, esconde-se uma triste e horrível realidade – a perseguição, molestação e violentação de touros e cavalos que, aterrorizados e diminuídos nas suas capacidades físicas, são forçados a participar num espectáculo de sangue em que a arte é a violência e a tortura é a cultura.

O sofrimento dos animais começa quando os touros – principais vítimas desta actividade (além dos cavalos e das vacas, assim como dos novilhos, quando são usados ainda enquanto bebés e jovens) –, depois de terem já perdido cerca de 10% do seu peso na viagem da ganadaria (onde são criados e onde estão habituados a uma vida tranquila) para a praça de touros, devido ao stress, são mantidos nos curros, até à hora de entrarem na arena, onde a angústia e o medo são crescentes. Junta-se a isto o sofrimento físico, que aqui começa, não só porque os animais são, muitas vezes, conduzidos com aguilhões e à paulada, mas também porque, entre outros métodos de preparação, são-lhes serrados os chifres a sangue frio para serem embolados (nas touradas portuguesas, os touros não têm sequer os seus chifres inteiros e expostos, para terem uma oportunidade mínima de se defenderem).

Ao entrarem na arena, os touros vão já fortemente enfraquecidos e feridos (devido aos chifres serrados a sangue frio antes da tourada), além de apavorados. O pânico do touro é tão grande, que fugiria deste cenário aterrorizador, se tivesse essa possibilidade. Ao contrário do que os defensores das touradas alegam, é possível observar a expressão de medo e de confusão dos touros sempre que entram na arena, e que se agrava quando a tortura da tourada se acentua, à medida que as bandarilhas e os restantes ferros (que podem ter comprimentos variáveis entre os 8cm e os 30 cm, além de terem arpões na ponta, para se prenderem à carne e aos músculos dos animais, rasgando os seus tecidos e provocando-lhes um sofrimento atroz, além de febres imediatas, acrescidas de um enfraquecimento acentuado pela perda de litros de sangue), diarreias e alteração do estado mental.

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